Sobre o caso Yoki

Nos últimos dias, não se falou de outra coisa a não ser o caso Yoki, não é mesmo? Pra você que habitava outro planeta nessas últimas semanas, um resumo rápido: mulher mata marido, esquarteja, joga os restos mortais na beira da estrada. Fim.

Acontece que não era um marido qualquer, era o diretor da Yoki (aquela empresa que faz sua pipoca de microondas) Marcos Matsunaga, e na minha humilde opinião, a morte do cara foi anunciada, pelo simples fato de ele ser um grandíssimo filho de uma gueixa.

#chatiaod ://
Vamos aos fatos. O cara era casado e tinha uma filha, mas ele era rico. Quando o cara é rico, isso significa que sempre existirá milhares de mulheres interessadas nele, ou no dinheiro dele, e se o cara não tiver cabeça, ele se fode. O japinha acima era chegado numa pulada de cerca - leia-se: frequentador assíduo de puteiros (tá, puteiro é uma palavra feia, usaremos então "prostíbulos", melhorou?).  A filha da putice começa daí. O cara já era casado. Se o cara assumiu um compromisso deste porte, o mínimo que ele tem a obrigação de fazer é honrar o compromisso, porra. Ele sabia disso quando casou, ninguém o obrigou a casar (eu acho). Mas tudo bem né? O cara era rico, e queria aproveitar a riqueza da "melhor" forma possível. Acontece que em uma destas visitas à prostíbulos virtuais, o nipo-descendente acabou se apaixonando por uma das mulheres da vida. E ela, claro, se apaixonou pela grana dele (tudo bem, eu posso estar errado, mas uma mulher que vende o próprio corpo pra mim é uma mulher louca por dinheiro).

Foi aí que o cara cometeu o segundo erro, se apaixonar por outra mulher. Caramba, com a grana que ele tinha, ele poderia pagar qualquer, QUALQUER puta do mundo, mas não. Ele foi ficar caidinho por uma delas, e ficou três anos, eu acho, pulando a cerca com a mesma mulher. 

Terceiro erro do gajo: colecionar armas em casa e deixar ao alcance de qualquer um. Segue a história.

Depois de alguns anos, ele decidiu largar a mulher e a filha para se casar com a amante. Tudo perfeito né? Um conto de fadas, certo? Claro que não. A mulher (a segunda, que era amante) era ciumenta pra caralho, e com razão. Ela sabia que o cara curtia uns affair (essa palavra é tão gay né? Ultima vez que eu uso ela em um texto), e simplesmente não queria perde-lo e ter que voltar a fazer programas. O ciumes era tanto que a moçoila chegou a contratar um detetive particular pra investigar a vida do empresário. O tal detetive deu o veredicto: o filho da puta estava, de fato, tendo um caso com outra mulher. 

Quando ela foi tirar satisfações com o japa, o pau comeu feio. Quando a mulher citou o divórcio, sabe o que ele falou?

"-Divórcio? auheuahuhaueh tá de brinks né? Vem com esse papo de divórcio que eu te mando de volta pro lixo de onde você veio".

A mulher, no desespero por ter visualizado repentinamente a ruína de todo o patrimônio que construiu com a ajuda de um par de seios, pegou uma das armas colecionáveis (olha o terceiro erro aí) e enfiou uma bala no crânio do indivíduo. Ato seguinte, em uma manobra executada apenas por quem deve ter assistido a todas as temporadas de Dexter, a viúva negra esquartejou tranquilamente o corpo do sujeito, colocou em algumas malas e se livrou do conteúdo na beira de uma estrada. Fim.

Agora vamos pensar. Como eu disse no início, a morte do cara foi anunciada. Tudo bem, talvez nem tanto. Ninguém imagina que uma tragédia dessa possa acontecer conosco, não é mesmo? Mas se ele parasse de pensar apenas com a cabeça de baixo e raciocinasse um instante, ele perceberia que a mulher provavelmente estaria interessada apenas na grana dele, e que ela não se daria ao luxo de perder tudo aquilo. 

Veja bem, eu não estou crucificando-o e fazendo a mulher de santa, ela também é uma psicopata maniaca louca do caralho, mas o fato de o cara ter largado a mulher com uma filha pra se casar com a amante, e depois trai essa nova mulher de novo? As atitudes que ele tomou me fazem até pensar que o fim que ele levou foi merecido.

E você, o que acha? Concorda? Discorda? Comente.

Posted in . Bookmark the permalink. RSS feed for this post.

Pesquisa

Swedish Greys - a WordPress theme from Nordic Themepark. Converted by LiteThemes.com.